20181115 08150Várias organizações sindicais, principalmente no sector privado, fizeram convergir para hoje as lutas que estão a ser travadas nas empresas, para permitir ao trabalhadores participarem na Manifestação Nacional da CGTP-IN que vai decorrer em Lisboa, com partida do Marquês de Pombal, a partir das 15:00 horas.

A elevada adesão às greves e a forte participação em concentrações de protesto é o denominador comum dos dados já registados:

Viroc Portugal – Indústrias de Madeira e Cimento

Na Viroc Portugal – Indústrias de Madeira e Cimento, em Setúbal, está a decorrer uma greve que registava, às 08:00 horas, a adesão de 90% do pessoal de turno e horário geral, o que fez parar totalmente a produção e a expedição.

Os trabalhadores pelo aumento justo do salário, pela aplicação da contratação colectiva e pela melhoria das condições de trabalho.

GNB Serviços de Suporte Operacional

No GNB Serviços de Suporte Operacional, ACE do Grupo Novo Banco, apresentaram-se ao serviço as chefias (aproximadamente 15) e os trabalhadores admitidos a menos de 3 meses (10 trabalhadores), num universo de 100 trabalhadores na empresa.

O funcionamento deficitário é assegurado por alguns chefes e estes 10 trabalhadores em situação de fragilidade laboral.

Estes trabalhadores lutam contra a externalização se serviços e pelo direito à negociação do Acordo de Empresa

Cantinas e refeitórios

Também com elevada adesão está a decorrer uma greve dos trabalhadores das cantinas, refeitórios, fábricas de refeições, áreas de serviço e bares concessionados. Lutam por aumentos salariais, na defesa dos seus direitos e pela negociação do contrato coletivo de trabalho (CCT).

Em consequência da greve, segundo informa o Sindicato da Hotelaria do Norte, estavam encerradas, esta manhã, 14 cantinas de escolas em Gondomar, 22 no Porto, 6 em Matosinhos, quatro na Póvoa, três em Vila do Conde, três em Barcelos, oito em Matosinhos, seis em Santo Tirso e uma Penafiel. Há também grande adesão nos hospitais, resíduos do Porto, centros de formação de Bragança, Porto e Braga e fábrica da Petrogal.

Enfermeiros do Centro Hospitalar Lisboa Norte 

Os enfermeiros do Centro Hospitalar Lisboa Norte entregam hoje um abaixo-assinado com centenas de assinaturas exigindo progressão na carreira, na altura em que o Conselho de Administraçãoestará reunido para analisar a situação, informa o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.

No âmbito do descongelamento das progressões das carreiras da administração pública, o Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) continua a discriminar negativamente os enfermeiros.

Seguindo orientações do governo, para além de não atribuir correctamente os pontos aos enfermeiros com contrato em funções públicas, não atribuiu qualquer ponto aos enfermeiros detentores de um contrato individual de trabalho (CIT).

O CHLN, ao invés de outras instituições, resolveu excluir da atribuição dos pontos os enfermeiros detentores de um CIT e excluir muitos enfermeiros com contrato de trabalho em funções públicas da justa e correcta contagem dos pontos para efeitos do escongelamento das progressões.

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 GNB Serviços de Suporte Operacional