adse1A Lista G, apoiada pelos sindicatos da Frente Comum da Administração Pública, foi a mais votada nas eleições, decorridas ontem, 19, para o Conselho Geral e de Supervisão da ADSE.
Segundo os resultados provisórios, a Lista G obteve 8315 votos, elegendo três dos quatro membros sufragados directamente pelos beneficiários para integrarem o Conselho Geral e de Supervisão da ADSE.

Do apuramento dos resultados pelo método de Hondt, a Lista G elegeu Francisco José dos Santos Braz, António José Coelho Nabarrete e Manuel Bernardino Cruz Ramos.

A Frente Comum congratula-se com os resultados da Lista G, que concorreu com o Lema «Por uma ADSE Pública e dos Trabalhadores».

Ao mesmo tempo, face ao número reduzido de beneficiários que participaram neste importante eleição (apenas 18 421 votantes, dos quais foram obtidos 18 067 votos válidos, 187 votos nulos e 167 votos em branco), a FCSAP reafirma o protesto, apresentado ontem pelos membros da Lista G, no qual contestam com veemência «a forma como o processo eleitoral» decorreu, «pervertendo grosseiramente os princípios democráticos».

O documento lembra que estava em causa a eleição dos representantes de mais de 800 milhares de beneficiários, protestando e lamentando «profundamente que a ADSE não tenha organizado e divulgado de forma clara, como lhe competia, este acto eleitoral», de modo a que de todos os candidatos «pudessem ser conhecidos com a devida antecedência».

A Lista G lamentou igualmente a existência «de tão exíguos locais de votação, reduzidos à expressão mais simples, constatando-se a existência de longas filas, originárias de esperas para votação calculadas em mais de duas horas».

O comunicado denuncia ainda que um grande número de beneficiários, com direito a voto, não recebeu a senha que solicitaram para votarem pela Internet, e que tendo alguns solicitado uma segunda via, esta lhes foi recusada.

Os candidatos da lista G consideram «inqualificável o procedimento dos responsáveis da ADSE», acrescentando que «tirarão oportunamente todas as ilações que considerarem adequadas».

Fonte: Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública